Ao Marques De Pombal II

Não temas, não, marquês, que o povo injusto
De teus grandes serviços esquecido,
Pelos gritos da inveja enfurecido
Solicite abolir teu nobre busto.

Para ser imortal teu nome augusto
Não depende do bronze derretido;
Em mais firmes padrões fica insculpido
Teu nome excelso, teu valor robusto.

Lisboa restaurada, o Reino ornado
De ciência, de indústria e de cultura,
De política e comércio apropriado:

A tropa regulada, a fé segura,
O tesouro provido, o mar guardado:
Eis aqui do teu gênio a cópia pura.

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